Médico Responsável:
Dr. João Baranda Ribeiro
Médico especialista em Gastrenterologia
ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O EXAME:
O que é uma colonoscopia?
A colonoscopia é um exame que permite observar o cólon (intestino grosso). Para isso,
procede-se à introdução pelo ânus de um colonoscópio fino e flexível, após anestesia local.
Qual a preparação para este exame?
- Para uma correcta observação, o intestino deve estar completamente limpo de fezes.
- Para tal deve seguir com rigor a preparação que deve solicitar na clínica.
- Se necessitar de tomar comprimidos deverá fazê-lo apenas com um pouco de água.
- Se é diabético(a) - não faça a respectiva medicação.
- Avise o serviço caso sinta fraqueza extrema, suores frios ou outra anomalia.
- Se já foi submetido a cirurgia cardíaca ou gastrintestinal – informe-nos.
- Traga toda a sua medicação e se vem para polipectomia é imprescindível a análise da coagulação do sangue e suspensão de aspirina ou semelhantes.
Como irá decorrer a colonoscopia?
- Quando chegar à sala de colonoscopia deverá retirar a sua roupa da cintura para baixo e vestir umas calças adequadas que lhe são disponibilizadas.
- Informe o médico se sofre de alergias a medicamentos.
- Vai ser deitado(a) numa marquesa, sobre o seu lado esquerdo.
- É feita anestesia local do ânus e um toque rectal.
- No decurso da colonoscopia poderá sentir distensão abdominal e cólicas devido ao ar que é introduzido e às angulações próprias do intestino.
- A colonoscopia demora entre 15 a 60 minutos.
- Poderá ser necessário a colheita de pequenos fragmentos para análise (biópsias) ou polipectomia (remoção de um pólipo). São procedimentos indolores mas que tornam o exame obviamente mais demorado.
E depois do exame realizado?
É de esperar algum desconforto abdominal.
Mesmo que tinha sido administrada sedação ligeira, é desejável vir acompanhado.
O exame tem riscos?
Podem ocorrer complicações como reacções à medicação, ocorrência de perfurações ou hemorragias; no entanto estas são muito raras e ocorrem predominantemente em pessoas idosas, em indivíduos gravemente doentes e em exames urgentes ou terapêuticos (polipectomia).
O risco de hemorragia como complicação de polipectomia é inferior a 1 por 100
polipectomias e o de perfuração é de 1 para 1700. Neste caso, pode ser necessário o internamento, transfusão de sangue, tratamento urgente medicamentoso, endoscópico ou cirúrgico.
Se tiver dor intensa que não alivia com a expulsão de gases, fezes sanguinolentas ou
febre – contacte o gastrenterologista assistente ou dirija-se ao serviço de urgência mais próximo.
O consentimento para realização do exame pressupõe esclarecimento de todas as suas dúvidas junto do médico especialista.
(Consulte os acordos desta unidade de diagnóstico)
Para esclarecimento de dúvidas contacte:
212361699 ou 212389603